O custo da obra ficou praticamente pelo dobro do preço inicial
projetado, sendo toda ela de responsabilidade do Governo de Minas Gerais. Várias
Irregularidades na licitação, na construção e na concessão de uso da Arena
Mineirão foram apontadas, nos relatórios técnicos do Tribunal de Contas do
Estado de Minas Gerais. As irregularidades vão desde a contratação da empresa
responsável pelo projeto do estádio, até a execução da obra. Por fim, uma
Parceria Público-Privada (PPP) foi firmada entre o governo do Estado e a Minas
Arena, com clausula de garantia de lucro para a concessionária. Ou seja, tudo
sem riscos e com lucro garantido.
A reforma, que tinha a previsão de consumir R$ 400 milhões de
reais, ficou em mais de R$ 770 milhões aos cofres mineiros. Nos contratos,
constatou-se ausência de licitação, superfaturamento, jogo de planilhas (com
aditivos), pagamentos antecipados etc. Pasmem! Um escritório de arquitetura foi
contratado por R$ 18 milhões, sem licitação para projetar a reforma. As
denúncias de graves irregularidades foram encaminhadas ao Ministério Público
Estadual - MPE. Até agora nada???!!!???!!!
Nota assinada pelos ministérios do Esporte e
do Planejamento, Orçamento e Gestão, afirma que todos os investimentos públicos
do Governo Federal, para a preparação da Copa 2014, foram direcionados para obras
estruturantes. Estas vão melhorar em muito a vida dos moradores das cidades.
São obras de mobilidade urbana, (como o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) nas
avenidas de BH), ampliação de aeroportos (como em Confins), e portos, com melhorias
na segurança pública, em energia, telecomunicações e infraestrutura turística.
Ao
contrário do que falou a imprensa, não há um centavo do Orçamento da União
direcionado à construção ou reforma das arenas esportivas para a Copa do Mundo.
Ou seja, quem pagou as obras do Mineirão foi o povo
mineiro.
Texto enviado por e-mail pelo amigo Luiz Fernando Carceroni. e reproduzido na integra.