sexta-feira, 28 de junho de 2013

Quem pagou as obras da Arena Mineirão?


 
           O custo da obra ficou praticamente pelo dobro do preço inicial projetado, sendo toda ela de responsabilidade do Governo de Minas Gerais. Várias Irregularidades na licitação, na construção e na concessão de uso da Arena Mineirão foram apontadas, nos relatórios técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. As irregularidades vão desde a contratação da empresa responsável pelo projeto do estádio, até a execução da obra. Por fim, uma Parceria Público-Privada (PPP) foi firmada entre o governo do Estado e a Minas Arena, com clausula de garantia de lucro para a concessionária. Ou seja, tudo sem riscos e com lucro garantido.

            A reforma, que tinha a previsão de consumir R$ 400 milhões de reais, ficou em mais de R$ 770 milhões aos cofres mineiros. Nos contratos, constatou-se ausência de licitação, superfaturamento, jogo de planilhas (com aditivos), pagamentos antecipados etc. Pasmem! Um escritório de arquitetura foi contratado por R$ 18 milhões, sem licitação para projetar a reforma. As denúncias de graves irregularidades foram encaminhadas ao Ministério Público Estadual - MPE. Até agora nada???!!!???!!!

            Nota assinada pelos ministérios do Esporte e do Planejamento, Orçamento e Gestão, afirma que todos os investimentos públicos do Governo Federal, para a preparação da Copa 2014, foram direcionados para obras estruturantes. Estas vão melhorar em muito a vida dos moradores das cidades. São obras de mobilidade urbana, (como o Transporte Rápido por Ônibus (BRT) nas avenidas de BH), ampliação de aeroportos (como em Confins), e portos, com melhorias na segurança pública, em energia, telecomunicações e infraestrutura turística.
Ao contrário do que falou a imprensa, não há um centavo do Orçamento da União direcionado à construção ou reforma das arenas esportivas para a Copa do Mundo. Ou seja, quem pagou as obras do Mineirão foi o povo mineiro.

             Quem está sentindo falta de bom atendimento na saúde e educação em Minas, vai lá no Mineirão que boa parte do dinheiro está lá. Uma outra parte, suspeita-se, pode estar em bolsos em que não deveriam estar. De outro lado, a Polícia Civil mineira e o MPE continuam de olhos vendados, quanto a estas irregularidades. Os dirigentes responsáveis por estes órgãos, escolhidos pelo governador, aparentam falta de pressa para esta apuração.

Texto enviado por e-mail pelo amigo Luiz Fernando Carceroni. e reproduzido na integra.

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