sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Cachorros podem comer comida humana?






De acordo com especialista, muitos dos alimentos que consumimos podem fazer mal aos cães, e a ração deve ser sempre priorizada.

Resultado de imagem para shih tzu filhote branco e carameloQue atire a primeira pedra quem nunca ficou comovido com os olhinhos "pidões" de seu cachorro de estimação e resolveu, em algum momento, presenteá-lo com um pouco de sua comida. Em alguns lares, o ato de dar alimentos humanos para o cão pode ser pouco frequente ou representar uma bonificação pelo bom desempenho em alguma atividade. Em outros, é uma prática diária, como se o pet fosse mais um integrante da mesa na hora do almoço ou do jantar. Se esse é o seu caso, cuidado, você pode estar envenenando o seu melhor amigo, sem saber.

De acordo com o médico veterinário Julio Cambraia, é um erro alimentar os animais com comida humana, já que a ração de qualidade é suficiente para nutrir o cão de forma completa. "Os animais são muito seletivos na hora de se alimentar. Eles não costumam fazer nenhum tipo de esforço para gostar de alguma coisa nova. Isso dificulta o ato dos humanos oferecerem a eles alimentos que não são fabricados especificamente para o consumo do pet. As rações são confeccionadas de forma bem balanceada para animais e tem como grande vantagem não conter substâncias maléficas ou tóxicas", explica o especialista, que também é professor do curso de veterinária da UFMG.

Mesmo que a maior parte das pessoas compreenda a importância de se dar a ração, muitas vezes, a sensação que fica em nós, humanos, é a de que nossa comida tem melhor aparência e cheiro, e é um grande sacrifício para o cão se alimentar da forma considerada correta. "A cada dia que passa, o sentimento de 'humanização' dos animais está cada vez mais presente nos lares. As pessoas estão esquecendo de tratar os bichos como bichos e, de forma contrária, os transformam em filhos e netos. Isso é um ponto muito negativo e também reflete na alimentação errada do cão", critica Cambraia.

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Porém, há alguns alimentos humanos que podem ser ingeridos pelo cachorro, como frango, salmão e cenoura . Esses, entretanto, devem ser dados de forma complementar e nunca como a única opção de alimentação. "É importante levar o animal ao veterinário para que o profissional possa estipular a quantidade de ração necessária para a nutrição diária do cão. Depois de nutrido na proporção correta, pode-se dar um pouco de comida humana, como forma de agrado, com cuidado para o pet não ficar seletivo e preferir a nossa refeição", explica o professor, deixando claro, mais uma vez, a importância da ração.




Fonte: Portal Mother Nature Network e médico veterinário Julio Cambraia

Cientista americano diz que existe, sim, "vida" após a morte

 Segundo a teoria do pesquisador, a nossa alma, que corresponde à consciência, existe independente de nosso corpo físico.

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A vida após a morte é um assunto que divide opiniões e sempre causa polêmica nas rodas de conversa. Segundo o americano Robert Lanza, eleito três vezes o mais importante cientista pelo jornal The New York Times, a consciência nunca acaba, mesmo depois que o corpo para de funcionar. Ele utiliza a física quântica para tentar provar que existe, sim, uma espécie de "vida" depois da morte de qualquer ser humano.

O cientista escreveu o livro O Biocentrismo: Como a Vida e a Consciência São as Chaves para Entender a Natureza do Universo. Essa publicação gerou discussões calorosas na internet sobre o tema. A teoria pregada pelo norte-americano diz que a consciência cria o universo material e não o contrário. Lanza também afirma que o ser humano carrega o espaço e o tempo consigo, assim como as tartarugas e seus cascos. Ou seja, quando o casco se desfaz, eles (tempo e espaço) permanecem.

A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ela é capaz de estar em qualquer lugar, seja no corpo humano ou fora dele. Lanza acredita ainda que múltiplos universos possam existir simultaneamente. Com isso, em um deles, o corpo pode estar morto e, em outro, continuar existindo.

Partindo desse pressuposto, nossas almas podem ter existido desde o início dos tempos. Os cérebros seriam apenas receptores para a consciência. 

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O que diz a Medicina?

Segundo Rosamaria Peixoto Guimarães, presidente do departamento de Neurologia da Associação Médica de Minas Gerais, não existem estudos para provar que a consciência é capaz de resistir à morte. "Quando a pessoa morre, o cérebro para de produzir impulsos elétricos e a consciência acaba aí", explica a especialista.

Mortes por 'selfie' superam as causadas por tubarão

 Esses dois tipos de mortes não são comuns, mas chamam a atenção


Depois que um turista japonês de 66 anos foi tentar fazer uma selfie na escadaria do Taj Mahal, na Índia, e acabou escorregando e morrendo, o número de mortes causadas por essa ação comum e "trivial" nos dias de hoje já ultrapassa o de ataques de tubarão.

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Segundo o site Mashable, em 2015 já foram registradas 12 mortes "causadas" por selfies, enquanto que encontros casuais com tubarões, e que terminaram em vítimas fatais, chegam a oito.

Entre as situações que mais fizeram vítimas na hora de tirar a selfie está a queda – com quatro mortes –, como a do turista japonês, e, em seguida, o atropelamento causado por trem – três mortos na Índia.

Como mostra o Mashable, as tentativas de tirar uma foto em situações de risco levaram as autoridades a tomarem ações severas, como a proibição do uso do "pau de selfie". Muitos parques fecharam as portas para prevenir que visitantes tentassem se fotografar ao lado de ursos e búfalos. Durante o Tour de France, o mais famoso evento de ciclismo do mundo, uma das preocupações dos atletas e da organização era justamente a selfie, já que o público costuma ficar ao lado das estradas, muito perto das bicicletas.

Em julho deste ano, o ministro do Interior da Rússia chegou a publicar uma cartilha sobre os perigos das selfies radicais, dizendo que elas poderiam "custar até a própria vida". "Antes de fazer uma selfie, todo mundo deve pensar que a busca desenfreada por 'likes' pode levar ao caminho da morte, e a última foto radical pode ser póstuma", diz um assessor do Ministério do Interior da Rússia à rede de televisão Al Jazeera, do Catar.

Fim do mistério: historiador revela quem é o 'Homem da Máscara de Ferro'

Representado duas vezes no cinema, finalmente é divulgada a identidade do mais famoso prisioneiro da Bastilha.

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Após 350 anos, um dos mais famosos "mistérios" da França foi revelado. O recém-lançado livro The Search for the Man in the Iron Mask: A Historical Detective Story (Em Busca do Homem da Máscara de Ferro: Um Conto Histórico Investigativo, em tradução livre), de autoria do historiador Paul Sonnino, professor da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, finalmente atribui uma identidade ao mais famoso prisioneiro francês, que já foi representado duas vezes no cinema (em 1939 e em 1998, neste último, estrelado por Leonardo DiCaprio).

Segundo Sonnino, o célebre "morador" da Bastilha, prisão que teve grande importância durante a Revolução Francesa, teria sido preso em 1669 e ficou encarcerado por 30 anos, tendo falecido em 1703. Ao contrário do que foi exposto nos filmes e que se baseava nas teorias do escritor Alexandre Dumas e do filósofo Voltaire, o "Homem da Máscara de Ferro" não era o irmão gêmeo do rei Louis XIV e nem usava uma máscara de ferro.

Na verdade, o famoso prisioneiro da Bastilha se chamava Eustache Dauger. "Os historiadores sempre concordaram que esse era o nome do prisioneiro e que ele, ocasionalmente, usava uma máscara de veludo, e não de ferro. Além disso, era sabido que ele trabalhava como criado pessoal. Mas, até agora, não se sabia de quem ele era criado e por qual motivo teria ficado preso por 30 anos", diz Paul Sonnino, em entrevista ao portal Live Science.

Após analisar documentos históricos, correspondências direcionadas ao prisioneiro e outros apectos da sociedade francesa do século XVII, o professor da Universidade da Califórnia descobriu que Eustache Dauger era criado particular do cardeal Mazarin, tesoureiro e principal ministro da França durante o governo de Louis XIV. Segundo o historiador, Mazarin acumulou uma riqueza exorbitante durante sua vida, e o criado teria descoberto que grande parte desse dinheiro era fruto de roubo.

"Fui capaz de determinar que Mazarin robou parte de sua riqueza de antigos reis da Inglaterra. Dauger deve ter descoberto e, infelizmente, denunciado no momento errado. Quando foi preso, disseram para ele que não poderia revelar sua identidade para ninguém, sob a ameaça de ser morto imediatamente", revela Sonnino ao Live Science. Por isso, era necessário o uso da máscara de veludo quando ele se reunia com alguém de fora da prisão.

Sabia que o diabetes mata mais do que Aids, tuberculose e malária juntas?


 Tudo indica que em 2040, uma em cada 10 pessoas no mundo será diabética

 

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Com uma morte a cada seis segundos, o diabetes é, agora, um "assassino" maior do que a Aids, a turbeculose e a malária juntas. Segundo a Federação Internacional do Diabetes (FID), a maioria dos países gasta entre 5 e 20% do orçamento da área de saúde com o tratamento da doença.

O diabetes tipo 2, que está ligado à obesidade e ao estilo de vida sedentário, já representa 90% dos casos da doença e está crescendo em ritmo acelerado, especialmente em países economicamente avançados e que seguem "dietas ocidentais", de acordo com a FID.

Curiosamente, o maior número de diabéticos no mundo se encontra na China. "Diabetes coloca em risco não apenas os pacientes, mas também as economias", diz Petra Wilson, diretora executiva da FID, entidade que possui mais de 230 países associados, à agência de notícias Reuters.

Segundo dados da Federação Internacional do Diabetes, em 2040, um em cada 10 adultos no planeta será diabético, com número de casos chegando a 642 milhões. Hoje, existem 415 milhões de vítimas do diabetes, que demandam gastos de US$ 673 bilhões (cerca de R$ 2,62 trilhões).

Uma proposta da FID é a taxação do açúcar e derivados, como forma de conter a doença. México, Chile e França já experimentaram essa tática, mas ela esbarra em decisões políticas. "É sabido que as altas taxas sobre o tabaco e as constantes mensagens sobre o risco do cigarro são muito efetivas. É hora de adotarmos uma prática semelhante com o açúcar", diz Petra Wilson à Reuters.

Método inédito faz paciente se curar do diabetes tipo 1

Por meio do transplante de células produtoras de insulina, os médicos americanos criaram uma forma inovadora para que essas estruturas consigam sobreviver no organismo receptor e passem a trabalhar naturalmente.

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Um tratamento inovador para diabetes tipo 1 indica uma luz no fim do túnel para milhões de pessoas que sofrem com a doença no Brasil e no mundo. Médicos da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, usaram uma nova técnica para transplantar células produtoras de insulina. A diferença em relação aos procedimentos anteriores está na localização das células injetadas. Antes elas eram inseridas no fígado, mas não sobreviviam por muito tempo. Desta vez, elas foram envoltas por uma estrutura em gel, que as mantém presas ao omento (uma espécie de forro do abdôme) até que sejam irrigadas por vasos sanguíneos e passem a trabalhar de forma natural, produzindo insulina.

Com isso, a paciente americana não precisou mais usar as tradicionais injeções de insulina. Porém, ela passou a tomar remédios contra rejeição, para impedir que o sistema imunológico do corpo ataque as células "invasoras". A equipe médica responsável pelo procedimento espera realizar entre 20 e 30 cirurgias desse tipo ao longo do próximo ano. Por enquanto, os especialistas ainda aguardam um resultado mais preciso do primeiro transplante. No futuro, esperam também que não seja mais necessário o uso de medicação contra a rejeição.

Segundo o médico Paulo Augusto Carvalho, diretor da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia de Minas Gerais, o transplante de ilhotas pancreáticas (conjunto de células produtoras de insulina) já tem sido realizado no Brasil, inclusive em Minas Gerais. "Pode ser uma perspectiva futura, desde que se consiga reduzir o índice de rejeição, que é o grande problema dessa cirurgia", destaca o especialista.

Além disso, o endocrinologista afirma que não existe uma vasta metodologia que possibilite realizar o procedimento em larga escala. Outro empecilho, segundo ele, é a dificuldade de coletar as células doadoras e os riscos de infecções hospitalares durante o procedimento. "Ainda não é feito em grande escala, mas é uma boa alternativa para o futuro. Saber que médicos já obtiveram sucesso nos Estados Unidos é um bom sinal", completa Paulo Augusto.

Foto de paciente com câncer que está comovendo internautas é uma cena de filme pornô

De tempos em tempos surgem publicações falsas na internet, especialmente relacionadas a pessoas doentes e que estariam necessitando de doações ou até transplantes. Desta vez, algo ainda mais bizarro aconteceu. Uma mensagem publicada numa conta do Facebook, na Espanha, associa uma foto comovente a um homem que estaria sofrendo com um câncer terminal. O problema é que, na verdade, a imagem foi retirada de uma cena de um filme erótico, segundo o site do jornal espanhol ABC.
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"Meu irmão está morrendo no hospital, com câncer. Se você não se evergonha dele, não saia daqui sem deixar um comentário com amém e sem dar um 'like'. Deus pode tudo", diz a usuária intitulada S'abonner, responsável pela polêmica publicação. O texto vem acompanhado da foto de uma mulher chorando e segurando a cabeça de um homem, que estaria dormindo numa maca de hospital.

A publicação deu tanta repercussão na rede social de Mark Zuckerberg que mais de 500 mil internautas curtiram o post. Além disso, o conteúdo falso recebeu mais de 210 mil comentários, incluindo, claro, diversos "améns".

Gases do intestino de paciente causam incêndio em hospital de Tóquio


A soma da flatulência da japonesa com um laser cirúrgico terminou em fogo

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Da próxima vez, os médicos japoneses precisam dizer para os pacientes usarem um antigases antes de se submeterem a uma cirurgia 

De vez em quando somos surpreendidos por notícias inusitadas e até mesmo bizarras. Um exemplo foi noticiado pelo jornal japonês Asahi Simbun. Segundo o periódico, gases intestinais de uma paciente causaram incêndio em um hospital universitário da cidade de Tóquio. A paciente, de 30 anos, foi submetida a uma operação que incluía o uso de laser na região do colo do útero. O problema é que, repentinamente, ela acabou liberando os gases.

Como não havia nenhum objeto inflamável na sala de operação, naquele momento, a versão defendida por especialistas é que o laser, utilizado durante a operação, provocou a combustão do gás intestinal da mulher. "Quando o gás da paciente vazou no espaço da sala de operação, ele foi incendiado pela irradiação do laser. A combustão atingiu o pano cirúrgico e provocou o incêndio", diz o relatório oficial do incidente.

O fogo queimou o corpo da paciente na região da barriga e das pernas. Apesar do inusitado incêndio ter ocorrido em 15 de abril deste ano, a comissão independente de investigação apresentou o seu relatório somente no final de outubro.

Bethânia, Elomar e Ponto de Partida celebram 60 anos de 'Grande sertão: veredas'

Grande sertão: veredas declamado, musicado, encenado e performado. A maior obra da literatura brasileira, que completou seis décadas este ano, será homenageada no evento Rosa Expandido, promovido pela Fundação Clóvis Salgado. Domingo (6), Maria Bethânia fará a leitura de trechos do livro.
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A diversidade de linguagens artísticas, em diálogo com o romance de Guimarães Rosa, demonstra os muitos caminhos para entrar no universo roseano, destaca a historiadora Heloisa Starling, professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Ninguém ensina Guimarães. Convidamos a entrar. Eu o faço por meio de Diadorim, mas, depois, as pessoas encontram Nhorinhá, Otacília e lá se vão”, afirma ela, que participará, no sábado (5), de seminário com a presença do curador José Alberto Pinho.

MUSICALIDADE Heloísa fez a curadoria dos trechos que serão lidos por Maria Bethânia. “A relação com a música no Guimarães é fortíssima. Tom Jobim dizia que tentava ler Grande sertão e não conseguia. Até que começou a lê-lo em voz alta e descobriu que tinha música”, diz. “Toda a imaginação brasileira encontra um jeito de entrar no universo roseano. Cada leitor encontra o seu”, destaca. Heloísa abordará a personagem Diadorim, apresentará aspectos históricos de Guimarães e discorrerá sobre o falar do sertão.


Ray Ribeiro, diretora de programação artística do Palácio das Artes, conta que a ideia de evento expandido surgiu quando estava sendo planejada a exposição Imagens do Grande sertão, de Arlindo Daibert, que faz a releitura imagética no universo roseano. Nesta quinta, no Cine Humberto Mauro, serão exibidos os filmes Outro sertão, das diretoras Adriana Jacobsen e Soraia Vilela, às 15h; Noites do sertão, de Carlos Alberto Prates Correia, às 17h; e Grande sertão: veredas, dirigido por Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira, às 19h. Grande sertão será comentado por Glaura Cardoso e Outro sertão por Soraia.

Na sexta, Elomar traz a BH o show Canto do sertão – um aboio para Rosa. Ray destaca que a palestra musicada do baiano explorará as potencialidades do que ele chama de “língua sertaneza” – o falar do sertão como amplo campo de experimentações artísticas, rico em significados culturais. Por outro lado, trechos do livro chegarão aos ouvidos de quem for ao Palácio das Artes por meio de mulheres que integram o projeto Cochicho Poético.

Grande sertão: veredas
foi publicado pela primeira vez em 1956. “A obra é eterna por discutir grandes questões como amor e ódio, Deus e o diabo, feminino e masculino, passividade e guerra, vida e morte”, analisa Regina Bertola, integrante do grupo teatral Ponto de Partida, que dirigiu a primeira adaptação integral da obra.

“Guimarães é tão forte quanto (William) Shakespeare. É um recém-nascido permanente”, afirma. Ela destaca a maneira como o autor trata temas tão essenciais da vida. “Se as pessoas estão em busca de palavras para enterrar seus mortos, elas encontram lá. Se querem declaração de amor, tem lá. Se precisam de coragem em momentos difíceis, as palavras também estão lá. Se querem uma grande história, encontram”, conclui.

SOCIEDADE ROSEANA

A paixão por Grande sertão: veredas levou o professor da Faculdade de Letras da UFMG Luiz Carlos de Assis Rocha a criar a Sociedade dos Amigos de Guimarães Rosa (Sagro). Já estão programados diversos encontros com a presença do cantor e compositor Celso Adolfo, cujo nono CD traz músicas inspiradas em Sagarana. Outro encontro será com o autor e ilustrador Nélson Cruz, que viajou pelas trilhas do sertão de Rosa para escrever o livro O longe dos gerais. A próxima reunião será uma palestra do pesquisador da Universidade de Brasília Fábio Borges Brasileiro.

• Rosa expandido

» Cochicho Poético – Quinta, sexta e domingo, às 18h. Palácio das Artes
» Imagens do Grande sertão – Exposição de Arlindo Daibert. Abertura quinta, às 19h. Galeria Mari’Stella Tristão
» Ponto de Partida – Palestra encenada. Sexta-feira, às 19h. Teatro João Ceschiatti. Entrada franca
» Canto do sertão: um aboio para Rosa – Com Elomar. Sexta, às 20h30. Sala Juvenal Dias. Entrada franca. Distribuição de ingressos às 19h30.
» Seminário 60 anos de Grande sertão: veredas – Sábado, às 10h.  Teatro João Ceschiatti. Entrada franca, com distribuição de ingressos às 9h
» Maria Bethânia – Domingo, às 19h. Leitura de textos.
Palácio das Artes. Entrada franca. Distribuição de ingressos sexta, às 10h

. Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Informações: (31) 3236-7400

Depois das capivaras, agora, morcegos contaminados com raiva ameaçam Belo Horizonte

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, oito animais já foram encontrados com o vírus

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Depois da polêmica envolvendo as capivaras na lagoa da Pampulha, que se mostraram hospedeiras do carrapato estrela (transmissor da febre maculosa), agora é a vez dos morcegos se tornarem o centro das atenções em Belo Horizonte. Este ano, oito destes mamíferos alados já foram identificados com o vírus da raiva na capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Dois deles foram encontrados mortos no bairro Cidade Jardim, sendo um na sede do Ibama, na avenida do Contorno.

Os resultados positivos foram confirmados pelo Centro de Controle de Zoonoses da capital. Ainda de acordo com a SMSA, Belo Horizonte não registra casos humanos de raiva desde 1984. "No entanto, há registros de morcegos não hematófagos infectados com o vírus da raiva desde 2004, ano em que foi implantada a vigilância de quirópteros [animais com membros em forma de asas com membrana] no município", diz a nota enviada à Encontro pelo órgão municipal.

A raiva é uma doença transmitida ao homem pela inoculação do vírus presente na saliva e nas secreções do animal infectado, principalmente por meio da mordida. Os morcegos infectados na capital não são hematófagos. Portanto, a transmissão da doença para humanos se torna mais difícil, porém, não pode ser descartada. "Se a pessoa manusear o bicho, ela pode se infectar. Mas, não é uma situação comum", afirma a bióloga Maria Clara Nascimento Costa.

Para evitar a infecção, a especialista alerta que não se deve ter contato com o animal, porque existe o risco de o morcego morder a pessoa, como uma forma natural de defesa. A recomendação é entrar em contato com a Zoonoses, mesmo se encontrar o bicho morto, para saber como proceder. "Se, por acaso, acontecer um acidente e você for arranhado ou mordido, deve procurar imediatamente um pronto-atendimento", destaca a bióloga.
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Dependendo da avaliação médica, pode ser necessária a aplicação da vacina humana antirrábica, associada ou não à aplicação de soro intravenoso.  De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, este é o único meio eficiente para evitar o risco de morte dos pacientes infectados pelo vírus da raiva.

Faltam vacinas

A capital mineira, no entanto, tem recebido uma quantidade de vacinas humanas inferior ao necessário. No mês de setembro, a SMSA esperava receber 2,5 mil doses, mas, só foram repassadas 490. No dia 14 de outubro, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) recebeu mais 200 doses, chegando a 530 no mês. Todas já foram utilizadas, conforme a nota da secretaria de saúde.

As vacinas antirrábica são distribuidas pelo Ministério da Saúde à Secretaria de Estado da Saúde, que, por sua vez, repassa aos municípios.

Prevenção

A PBH realiza ações de prevenção da raiva animal com a campanha anual de vacinação de cães e gatos. Quem não tiver levado seu pet para receber a vacina no dia da mobilização, pode levá-lo na Zoonoses, onde é feita a vacinação durante todo o ano. Ela funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na rua Edna Quintel 174, bairro São Bernardo, região norte da capital.