sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mortes por 'selfie' superam as causadas por tubarão

 Esses dois tipos de mortes não são comuns, mas chamam a atenção


Depois que um turista japonês de 66 anos foi tentar fazer uma selfie na escadaria do Taj Mahal, na Índia, e acabou escorregando e morrendo, o número de mortes causadas por essa ação comum e "trivial" nos dias de hoje já ultrapassa o de ataques de tubarão.

Resultado de imagem para selfies radicais

Segundo o site Mashable, em 2015 já foram registradas 12 mortes "causadas" por selfies, enquanto que encontros casuais com tubarões, e que terminaram em vítimas fatais, chegam a oito.

Entre as situações que mais fizeram vítimas na hora de tirar a selfie está a queda – com quatro mortes –, como a do turista japonês, e, em seguida, o atropelamento causado por trem – três mortos na Índia.

Como mostra o Mashable, as tentativas de tirar uma foto em situações de risco levaram as autoridades a tomarem ações severas, como a proibição do uso do "pau de selfie". Muitos parques fecharam as portas para prevenir que visitantes tentassem se fotografar ao lado de ursos e búfalos. Durante o Tour de France, o mais famoso evento de ciclismo do mundo, uma das preocupações dos atletas e da organização era justamente a selfie, já que o público costuma ficar ao lado das estradas, muito perto das bicicletas.

Em julho deste ano, o ministro do Interior da Rússia chegou a publicar uma cartilha sobre os perigos das selfies radicais, dizendo que elas poderiam "custar até a própria vida". "Antes de fazer uma selfie, todo mundo deve pensar que a busca desenfreada por 'likes' pode levar ao caminho da morte, e a última foto radical pode ser póstuma", diz um assessor do Ministério do Interior da Rússia à rede de televisão Al Jazeera, do Catar.

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