quarta-feira, 28 de março de 2018

Pesquisa descobre a real dieta dos nossos antepassados primitivos


Grãos, brotos, ervas selvagens, mas também frutas, nozes, castanhas e, para uma provisão de proteínas, carne de elefante, de veado, de anfíbios e de peixes diversos: essa era a verdadeira dieta paleolítica, tão em moda atualmente. As informações são da agência de notícias Ansa.

O “cardápio” de nossos antepassados primitivos foi descoberto graças a escavações arqueológicas conduzidas em dois locais distintos em Israel, onde foram encontrados indícios de restos de alimentos de cerca de 780 mil anos atrás. Uma análise detalhada de mais de 10 mil amostras de alimentos, que conseguiram ser preservados em perfeito estado graças a um alagamento na área, identificou os alimentos que os hominídeos, provavelmente os homo erectus, consumiam.

A pesquisadora Naama Goren-Inbar, do Instituto de Arqueologia da Universidade Bar-Ilan, em Ramat Gan, subúrbio de Tel Aviv, conduziu as escavações nos dois locais, que costumavam ser um lago, e também descobriu que os hominídeos usavam o fogo, criavam utensílios de pedra e de madeira, caçavam e cozinhavam.

De acordo com as descobertas realizadas pela equipe, os “banquetes” desses primatas eram à base de erva-doce, vegetais como abobrinha, sementes torradas, brotos, frutas como morangos e peras, nozes variadas e azeitonas. Já em relação às carnes, eram consumidos peixes, anfíbios, pássaros, répteis e até elefantes.

Para temperar os alimentos, o principal era hortelã e sementes de erva-doce. “Todos os restos de alimentos que identificamos eram comestíveis e havia uma vasta seleção de alimentos (que eram ) usados na dieta”, afirmou a israelense. Os resultados da pesquisa foram publicados no jornal oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o “Proceedings of the National Academy of Sciences” (“Pnas”).
Quando. O período paleolítico – ou Idade da Pedra Lascada – abrange por volta de 3 milhões de anos atrás até cerca de 10 mil a.C. Nesse período, os grupos começaram a utilizar utensílios de chifres de animais ou de rochas para desenvolverem a caça e se protegerem.

Versáteis, sementes são ricas em fibras e favorecem a saúde

São Paulo. As sementes já integram nossa alimentação há muito tempo, mas com a maior preocupação com a alimentação saudável, têm ganhado destaque. São fontes de nutrientes, aminoácidos, minerais, cálcio, zinco, cobre e magnésio, além de serem ricas em fibras e muito importantes para as dietas vegetarianas e veganas.

Estão associadas ao melhoramento da saúde cardiovascular, digestiva, imunológica e óssea. Pesquisas sugerem que o consumo regular de sementes pode contribuir para a manutenção do açúcar no sangue e do apetite, bem como a densidade mineral óssea, e podem ajudar a reduzir o risco de obesidade e de alguns tipos de câncer.

Suas fibras alimentares são fundamentais para equilibrar a flora intestinal, eliminar gorduras e desobstruir artérias. As sementes como a chia podem ser ingeridas puras ou adicionadas a saladas, massas, pães e biscoitos integrais, acrescentando sabor às receitas.

A linhaça dourada, por exemplo, combate o envelhecimento e as doenças degenerativas graças às propriedades da vitamina E. Ela também combate os problemas cardiovasculares como a obstrução de artérias e o mau colesterol (LDL) por conter ômega 3 e ômega 6.

Já a quinoa possui todos os aminoácidos necessários ao nosso organismo, inclusive aqueles que o organismo não fabrica naturalmente. Também é fonte de proteínas de alta qualidade, vitaminas A, B1, B2, B3, B6, C e E. Possui minerais como ferro, fósforo, cálcio, magnésio, potássio, zinco e manganês, alto valor energético, pouca gordura e grande quantidade de fibras.



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