De acordo com dados do Ministério da Saúde, a hipertensão é
uma doença que atinge cerca de 25% da população brasileira. Também
conhecida por pressão alta, é um dos principais fatores agravantes para o
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que são a maior causa de
morte no Brasil e no mundo.
“Ela é muito assintomática. A
maioria das pessoas não sente nada”, afirma Celso Amodeo, cardiologista
do Hospital do Coração (HCor), sobre a hipertensão. E esse é um dos
aspectos que dificulta o diagnóstico e o consequente tratamento da
doença.
“Para fazer diagnóstico de hipertensão, a pressão arterial
tem que ser medida em repouso, por um profissional habilitado, e, pelo
menos em duas vezes consecutivas, ser constatada a elevação com valores
superiores a 14 por 9”, alerta Fernando Alves, cardiologista do hospital
Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Celso também recomenda que
não se meça pressão em casa, pois além de não haver um profissional
tecnicamente capacitado, muitas vezes o aparelho pode estar desregulado.
Pelo
caráter assintomático deste mal, os especialistas recomendam que
visitas regulares a cardiologistas sejam feitas, principalmente se
alguém da família já teve hipertensão diagnosticada. Mas alguns sintomas
característicos de crises de pressão alta podem ajudar a identificá-la.
Veja abaixo:
Quando se está com a pressão alta, a pessoa pode sentir dor de cabeça
Pessoas hipertensas podem sofrer de insônia
Palpitações são um alerta para procurar um médico
Cansar-se com facilidade depois de pequenos esforços pode ser um sinal de hipertensão
Indisposição para realizar atividades também é um dos sintomas
A tontura também é um sintoma característico de crises de pressão alta
“Uma
orientação importante é comer alimentos não só com pouco sal, mas
também com pouca gordura, já que [em hipertensos] o ganho de peso pode
fazer subir a pressão. Se houver perda de peso, a pressão tende a
baixar”, explica o cardiologista.
Realização de atividades físicas, controle de diabetes, colesterol e do tabagismo também são essenciais para tratar a hipertensão, de acordo com Fernando Alves.
Além de todas estas mudanças de hábito para levar uma vida mais saudável, o tratamento da hipertensão pode exigir o uso de medicamentos: “A hipertensão é muito difícil de tratar, porque os remédios podem ter efeitos colaterais e a adesão medicamentosa deve ser contínua”, afirma Fernando.
“Durante o tratamento, o grande problema é a falta de aderência do paciente, porque ele não tem sintomas então acha que está tudo bem”, lamenta Celso.
Mas Fernando alerta: “É necessário fazer um bom tratamento porque os desfechos são graves: derrame, infarto do miocárdio, perda renal entre outros problemas”.
O tratamento
Grande
parte das pessoas que sofrem de hipertensão não sabe que tem a doença, e
muitas das que sabem não realizam o tratamento correto, que pode ou não
contar com o auxílio de medicamentos. Celso Amodeo diz que, geralmente,
o tratamento começa sem medicamentos, apenas buscando um estilo de vida
saudável do paciente.
Realização de atividades físicas, controle de diabetes, colesterol e do tabagismo também são essenciais para tratar a hipertensão, de acordo com Fernando Alves.
Além de todas estas mudanças de hábito para levar uma vida mais saudável, o tratamento da hipertensão pode exigir o uso de medicamentos: “A hipertensão é muito difícil de tratar, porque os remédios podem ter efeitos colaterais e a adesão medicamentosa deve ser contínua”, afirma Fernando.
“Durante o tratamento, o grande problema é a falta de aderência do paciente, porque ele não tem sintomas então acha que está tudo bem”, lamenta Celso.
Mas Fernando alerta: “É necessário fazer um bom tratamento porque os desfechos são graves: derrame, infarto do miocárdio, perda renal entre outros problemas”.
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