segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Pokémon Go supera pornografia e é assunto mais pesquisado na internet

Jogo de realidade aumentada para iOS e Android foi lançado no dia 5 de julho


Pokémon Go

Lançado até o momento em apenas três países – Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia –  “Pokémon Go” alcançou nesta terça-feira (12) mais uma marca histórica. Depois de superar o Tinder, popular aplicativo para encontrar paqueras, o jogo de realidade aumentada para smartphones é agora mais procurado do que pornografia na internet.

O portal de vídeos YouPorn constatou isso ao avaliar por um gráfico do “Google Trends” o que foi mais pesquisado nos últimos dias: “Pokémon Go” ou “porn”. A franquia da Nintendo levou a melhor. Veja:
“Parabéns Nintendo! Você quebrou a internet. Pokémon Go é oficialmente mais popular do que pornografia”, diz um post publicado pelo Twitter do YouPorn.

O sucesso é tanto que o lançamento do jogo em outros países – como o Brasil – precisou ser cancelado porque os servidores estão sobrecarregados. Em entrevista ao site Business Insider, John Hanke, diretor da produtora Niantic, responsável por “Pokémon Go”, garantiu que a empresa está trabalhando para reverter o quadro, mas que ainda não há uma previsão concreta para um novo lançamento.

Apesar dessa situação, usuários de outros países conseguiram baixar o aplicativo fora das lojas oficiais, em links “alternativos”, o que levou a produtora a bloquear o sinal do GPS e dados dessas pessoas.

Para entender

Realidade aumentada é quando um jogo ou aplicativo mistura o game em si com o ambiente onde a pessoa está. Em “Pokémon Go”, o jogador tem que procurar os personagens do jogo onde estiver – na rua, no supermercado, no parque etc. Para isso, tem que andar com o jogo rodando, e olhando para a tela do smartphone. O game foi criado pela Pokémon Company em parceria com Nintendo e Niantic, uma companhia nascida dentro do Google.

Riscos

O primeiro risco que uma pessoa corre ao baixar “Pokémon Go” de uma fonte não-oficial é o de ser contaminado com vírus. A PSafe, empresa brasileira de segurança mobile, já detectou um malware que usa a mesma identidade visual para se passar pelo jogo. O vírus, que aparenta ter vindo da Turquia, inclui um código malicioso dentro do apk do jogo, infectando aqueles que, ansiosos pelo game, baixam acreditando ser o app verdadeiro. O malware solicita permissões diferentes do jogo verdadeiro, como ler, apagar e enviar SMS, ativar e desativar as redes wi-fi e 3G e até fazer chamadas.

O segundo risco é o de quebrar a cara, literalmente. Como os caçadores de pokémons andam olhando para a tela do celular em vez de prestar atenção ao chão ou paredes, já são vários os casos de acidentes envolvendo jogadores.


Acidentes e incidentes

O Departamento de Polícia de O’Fallon (EUA) postou um alerta no Facebook: quatro pessoas foram presas após usar um módulo de “Pokémon Go” para atrair jogadores e assaltá-los.

Uma jogadora dos EUA pulou uma cerca para capturar um Pokémon, e acabou achando o corpo de um homem, afogado.

Vários jogadores já relataram, nas redes sociais, terem tido torções de tornozelo, ficado presos em portas giratórias e trombado em árvores, por andarem olhando para o celular.

Apressados

A SimilarWeb afirma que o Brasil é o segundo país que mais baixou “Pokémon Go” pelo site APK Mirror, com os brasileiros respondendo por 8,2% do tráfego da página nos últimos 28 dias. É possível que os usuários consigam conectar temporariamente nos próximos dias, mas nada que signifique o lançamento oficial – ou seja, a disponibilidade nas lojas brasileiras Google Play e App Store.

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