terça-feira, 2 de agosto de 2016

Quer ser doador de órgãos?

No Brasil, não adianta deixar registrado em algum documento durante a vida a vontade de ser doador de órgãos e tecidos. A Legislação Brasileira é que define este ponto:

"A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas para transplantes ou outra finalidade terapêutica, dependerá da autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, obedecida a linha sucessória, reta ou colateral, até o segundo grau inclusive, firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte." (Lei nº 9.434/97, artigo 4º)

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Quer ser doador de órgãos?
A primeira coisa a se fazer é comunicar a sua família.
Não adianta assinar algum documento ou testamento em vida. Somente haverá a doação de órgãos se a família consentir após o falecimento.
Aliás, o que é mais importante é seus entes respeitarem o seu desejo de ser doador de órgãos.
É com a autorização deles que seus órgãos serão doados.
É claro que este é um assunto complicado de se falar em família — até mesmo um tabu para alguns...
Mas pense: quanto mais rápida a decisão for tomada, melhor será.
Comunique aos seus familiares, porque se eles sabem que você quer ser doador de órgãos ou não, a decisão deles é muito fácil.
E muitas são as vezes que acontecem da pessoa até querer ser doador de órgãos. Porém, a família, sem saber dessa vontade, nega.
E são cerca de 30 mil brasileiros estão na fila com a esperança de encontrar um doador de órgãos compatível.
Alguém, num leito de hospital, pode precisar de um doador de órgãos.
Será você?
O fato de você comunicar aos seus familiares o seu desejo de ser doador de órgãos também evita que, em um momento de condolências e de tristeza, eles tenham de tomar uma decisão que deve ser sua.
Uma dica: previna-os.

Algumas curiosidades sobre doação de órgãos e tecidos
  • Nos últimos dez anos (2004 a 2014), os transplantes no país aumentaram 63,8%, atingindo 23.226 no ano passado;
  • O país atingiu o percentual de 14,2 doadores efetivos por milhão de população;
  • Somos o segundo país do mundo em transplantes realizados por ano, conforme números da ABTO;
  • De 2010 a 2014, o número de pessoas na lista de espera por transplante de órgãos e tecidos caiu 36%, de 59.728 para 38.350;
  • O Brasil é o país com a maior taxa de aceitação da família na América Latina, com 58% (como referência, a taxa na Argentina é de 51% e no Chile é de 48%);
  • Cerca de 95% dos transplantes são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS);
  • O Brasil possui 510 Centros de Transplantes e 27 Centros Estaduais de Transplantes;
  • Foi investido em 2014 mais de R$ 1 bilhão em cirurgias, incentivo à doação, captação de órgãos, acompanhamento dos pacientes e distribuição de medicamentos.
Fonte: Ministério da Saúde

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