'Se eles querem guerra, terão', anuncia grupo black bloc em rede social
Páginas do grupo na Internet se posicionaram contra possível intervenção militar e impeachment da presidenta Dilma
Gabriel Sabóia
Rio - Eles prometem voltar com tudo e já causam
medo em ativistas pacíficos. Conhecidos por atuar na linha de frente em
confrontos com a polícia, manifestantes adeptos da tática Black Bloc se
pronunciaram na manhã desta segunda-feira, após longo período.
Após protestos realizados ontem, em várias
capitais do Brasil, páginas do grupo na Internet se posicionaram contra
uma possível intervenção militar e impeachment da presidenta Dilma
Rousseff (PT) e prometeram transformar as ruas em palco de guerra contra
aqueles que pedem a destituição do poder.
Publicação na página 'Black Bloc RJ Zona Sul'
Foto: Reprodução / Facebook
"Está na hora de darmos uma resposta
ao golpismo de ontem nas ruas. Principalmente nos bairros burgueses. Se
eles querem guerra, terão", postou a página Black Bloc RJ Zona Sul.
Já a Black Bloc RJ comentou o manifesto do
último domingo, realizado de forma pacífica, em Copacabana. "Intervenção
militar? Pau de selfie? Negros? Alguém de comunidade? O que aconteceu
hoje foi uma espécie de "revolta dos burgueses derrotados", escreveram.
O movimento dos mascarados perdeu força após a
morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por um rojão, em 2014.
Acusados pelo acendimento do explosivo, Caio Silva e Souza e Fábio
Raposo encontram-se presos. Elisa Quadro Pinto, conhecida como Sininho, e
Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, a Moa, são consideradas foragidas da
justiça.
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